Release Cláudio Rabeca CD- Luz do Baião.doc

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FORRÓ DE RABECA

 

Cláudio Rabeca lança “Luz do Baião” no Teatro Apolo

 

“valorizando o velho e bom Baião com sua rabeca afinada

Desde 2005 a frente do Quarteto Olinda, músico lança seu primeiro disco solo, dia 27/05/2010.

 

Após quase um ano de muito trabalho e várias parcerias, Cláudio Rabeca lança o seu primeiro trabalho solo, quinta-feira, dia 27, às 20h, no Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife). Luz do Baião, título do disco, apresenta músicas autorais que evidenciam o instrumento que Cláudio adotou em seu sobrenome artístico. O show contará com as participações especiais de Isaar, cantando a música “Herança” e do Mestre Zé de Teté de Limoeiro, cantando a música de sua autoria, “Vagabundo”.

 

Potiguar radicado em Recife, Cláudio cresceu vivenciando de perto os costumes musicais da tradição sertaneja do Rio Grande do Norte, como o forró Pé-de-Serra, e encontrou na cultura pernambucana a essência para desenvolver seus trabalhos musicais e artísticos.

 

Luz do Baião tem forte influência do gênero forró das décadas de 1950 e 1960. Com arranjos de Bozó 7 cordas e uma banda composta com grandes músicos do Recife, o disco contem 09 composições de Cláudio Rabeca, juntamente com parceiros do Recife, além da regravação da música “Rei Bantu” de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, “Vagabundo” do Mestre Zé de Teté e “Josué” de Nilton Jr. e Tiné, feita em homenagem à Josué de Castro. Neste disco a Rabeca conversa com a Sanfona, o violão de 7 cordas, o Clarinete e a Flauta Transversal, além de servir de base para a voz.

 

Acompanham Cláudio no show, Bozó 7 cordas, no violão de 7 cordas, Maíra Macêdo no cavaquinho, viola e vocal, Alexandre Rodrigues no clarinete e flauta transversal, Alexandre Silva na sanfona, Guga Santos na zabumba, Bruno Vinezof e Guga Amorim na percussão e vocais.

 

História - Músico profissional desde 1999, canta e toca instrumentos de cordas como Rabeca, Viola de 10 cordas, Violão, Guitarra e também percussão popular. Desde 2002, canta e toca percussão no Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife e desde 2004 é rabequeiro do Cavalo Marinho Estrela de Ouro do Mestre Biu Alexandre, da cidade de Condado (PE).

 

Cantor, compositor e rabequeiro do grupo Quarteto Olinda desde 2005, Cláudio Rabeca é um artista que vem se destacando no cenário da música pernambucana. Desenvolve trabalhos com grupos de dança e da cultura popular, compõe trilhas sonoras e participou da gravação de DVD's e CD's em parceria com artistas nacionais e internacionais.

 

Em 2005, Cláudio Rabeca participou como finalista do "2º Prêmio Syngenta de música instrumental de Viola", festival de alcance nacional, onde defendeu a música "Cobra de Resguardo" de sua autoria no Teatro Alfa em São Paulo.

 

Toda a riqueza histórica e sonora da Rabeca fez com que Cláudio se aproximasse deste instrumento ímpar, trazendo à tona sua ligação com a terra, com o rústico e a alma do povo nordestino. Assim, o artista assume a necessidade de preservar culturalmente a Rabeca e propõe ampliar suas possibilidades de uso. Com este CD, Cláudio visa reverenciar o Baião, ritmo que foi imortalizado pelo rei Luiz Gonzaga, mas que nos dias de hoje se encontra esquecido até mesmo por aqueles que fazem forró.

 

Cada Música tem sua história...

 

A instrumental “Paisagem da Mata Norte” abre o disco mostrando uma paisagem sonora criada a partir da Viola de 10 cordas, a Rabeca pontua e acrescenta seu timbre em frases melódicas levando ao imaginário sonoro da Zona da Mata Norte de Pernambuco, local onde Cláudio está em contato constante, pois toca no Cavalo Marinho Estrela de Ouro da cidade de Condado, a faixa ainda conta com a participação de Hugo Linns, que assina a direção musical do disco. Após esta introdução instrumental, o CD entra no universo do forró, com o Baião sendo o principal mote rítmico.

“Sábio Pescador”, de autoria de Cláudio Rabeca, fala da importância de se ouvir os conselhos dos mais velhos, usando como exemplo o universo dos pescadores que vão ao mar. A faixa conta com a participação Especial de Rob Curto, virtuose sanfoneiro de New Yorque, que está sempre por Pernambuco fazendo shows.

 

A Faixa “Vagabundo” de Autoria de Mestre Zé de Teté, aclamado coquista de Limoeiro, traz a Rabeca dialogando com a flauta transversal, tocada pelo músico mineiro Marco Lorenzo, o próprio compositor participa cantado juntamente com Cláudio em mais uma participação especial.

 

A música que dá nome ao disco vem em seguida, “Luz do Baião” de Autoria de Cláudio Rabeca e José Mauro de Alencar, o popular Júnior do Bode, nesta faixa Cláudio mostra pra que veio, com uma poesia refinada, assim como um arranjo musical certeiro de Bozó 7 cordas, a música relembra os autênticos baiões, com seu estilo original e imortalizado por Luiz Gonzaga. A música foi inspirada em Cego Oliveira, Rabequeiro Cearense cego, que ganhava dinheiro pedindo esmolas em troca de versos e toques de rabeca.

 

A faixa “Herança” de composição de Cláudio Rabeca e Hugo Linns, fala da força da cultura popular e seu poder de transmissão oral, sendo transmitida de geração em geração. Destaque para a participação especial da cantora Isaar, com seu timbre belíssimo e inconfundível. Nesta Faixa a sanfona dá espaço para contra cantos de Viola, Flauta e Clarinete, sustentados pelo violão de Bozó, arranjador e importante instrumentista da música pernambucana.

 

O disco agora abre espaço para a reinterpretação da música “Rei Bantu”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, maracatu com sua gravação original feita em 1950, com percussão forte variando do maracatu para o baião, a rabeca dialoga com a sanfona, dando um ambiente pesado e inspirando Mestre Walter, mestre do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife, que foi convidado para interpretar juntamente com Cláudio esta grande música do cancioneiro Gonzagueano.

 

“Josué”, dos Compositores Nilton Jr. e Tiné, fala de Josué de castro e sua relação com temas sociais pertinentes ao Recife, e sua realidade às vezes muito cruel. Destaque para a dobra de Violões, modulação para a entrada do Clarinete e Flauta Transversal e emboladas com perguntas e respostas instigantes.

 

A Faixa “Trovão Azul no Frevo” pede licença ao Baião para a entrada de um frevo de bloco, homenagem de Cláudio ao Maracatu estrela Brilhante do Recife.

 

“A Formiga e a Cigarra” e “Cajarana”, ambas de autoria de Cláudio, seguem no forró com arranjos valiosos, onde Rabeca, Violão de Sete, Clarinete, Flauta Transversal e sanfona, dialogam com os versos cantados por Cláudio, na primeira ele se inspirou no lendário conto da formiga e da cigarra para falar da importância de cada profissão no mundo, e em “Cajarana” ele fala de sua relação com o sertão do Rio Grande do Norte, onde ouvia as histórias de seu tio caçador sobre a Serra da Cajarana.

 

Cláudio Rabeca também ataca de samba em “Adeus Saudade”, música dele em autoria com Nilton Jr. Na última faixa, “Toada pra Biu Alexandre”, fecha o disco com uma toada de Cavalo Marinho com a Participação de Mestre Biu Alexandre, um dos mais respeitados mestre de Pernambuco, Destaque para a Viola Dinâmica de Hugo Linns que ajuda a esquentar a toada.

 

 

Contatos:

 

claudiorabeca@ig.com.br

(81) 9600-9265

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